quarta-feira, 5 de junho de 2013

Primeira página

Como foi o nosso primeiro contato com a leitura?
Leia nossos depoimentos:

"Quando nasci, um anjo poeta

desses que vivem nas entrelinhas
disse: Vai, Aniela! ser leitora da vida”

E eu fui...
Cresci brincando de comer palavras na sopa de letrinhas, dormi embalada pelo Lobo Mau na voz nada malvada do meu pai e minha grande princesa foi minha mãe quando me presenteou, no Natal dos meus 7 anos, com uma coleção intitulada Fábulas Encantadas que mesmo, quase trinta anos depois, ainda retiro da estante só pelo gosto de folheá-la. Apesar disso, não fiz pré e fui alfabetizada formalmente somente na escola. Verdade seja dita, minha professora não tinha muita expectativa sobre meu aprendizado, já que eu era a única criança da sala 'atrasada' na leitura e escrita.
 Ah...mas meus nobres pais não levaram a ameaça adiante: sabiam eles que o maior legado que poderiam deixar para mim já estava enraizado na minha alma há tempos: o amor pelos livros.
Sábio Rubem Alves, como pode me definir tão bem em suas palavras? “Eu mesmo sou o que sou pelos escritores que devorei”.
Fui primeiramente Capitu, então pobre Macabéa, como sofri sendo Fabiano! Sou tão Casmurro, às vezes, mas nunca consegui ser Aristarco. Minha única experiência negativa com os livros.
Está é a minha sina: tenho fome, gula insaciável por leitura. Tão viciada quanto a Nina Horta – talvez, até mais. Morando a 250 km da capital, faltei no trabalho e viajei sete horas de ônibus só para ir à Bienal do Livro no ano passado. Voltei com uma mala cheia, um cartão de crédito estourado e a certeza de que visitei o paraíso.
Vida sem literatura é prisão, sobrevivência fadada, miséria de sentidos. Ler é minha essência, meu espírito pleno. Ensinar leitura, a minha missão.
Não 'poetejo' também, Anna Verônica Mautner; algumas vezes, jogo uma prosa aqui ou outra lá, um conto para um sorriso, um haicai para matar um dia infeliz, mas planto letras muito bem! Chego nos alunos como quem não quer nada, sussurro um Machado, jogo um Quintana para o alto, deixo em cima da mesa um Lobato assim, por acaso ... espero... rego uma Cecília com cuidado, e por fim, o golpe final: olho nos olhos e lhes apresento Drummond: 'Chega mais perto e contempla as palavras...cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: TROUXESTE A CHAVE?' 


Profª Aniela Dal Rovere



“Como muitos dos meus colegas, eu me lembro logo na 5ª série, o professor nos levava até a biblioteca da escola sem nos direcionar a nenhum gênero literário; a escolha era feita por nós mesmos. Acredito que, para mim foi complicado, pois uma criança não tem maturidade para fazer uso de livros referentes a sua idade. Embora isso tenha ocorrido em minha trajetória do ensino fundamental II, a minha mãe como professora começou a me ajudar nas escolhas de gêneros e foi aí que até hoje gosto muito de ler.

Profª Cristina Maria Germinari Costa



Meu nome é Débora .Sou professora efetiva no Município  e professora categoria F no Estado.Tenho acompanhado as ultimas mudanças  no currículo do Estado de São Paulo.Atualmente trabalho com o colegial e tenho feito muitos cursos nos últimos anos. Recentemente fiz o Currículo e Pratica Docente de Língua Portuguesa, na qual achei muito rico e proveitoso.
Quanto ao meu incentivo a  minha vivência tenho boas recordações de muitos professores queridos.Grandes incentivadores.Meu gosto pela leitura vem de minha mãe leitora assídua,ficava horas contando histórias de se tempo.Na escola este hábito me trouxe grandes sucessos  escolares.
Na faculdade me incentivaram a ler os clássicos literários inseridos na literatura , a partir desta concepção, amo muito ler, e incentivo muito meus alunos , principalmente nos fichamentos literários do ensino médio,afinal somos a única fonte de incentivo para nossos alunos .Abraços, Débora.

Profª Débora Cristina Morandin

O convívio escolar é muito importante, pois me proporcionou desafios interessantes no mundo da leitura. Principalmente as obras de Monteiro Lobato, onde a cada história me despertava, a imaginação, a criação, um estímulo, além é claro das professoras que tive."





Profª Cláudia Monteiro Sarmento

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